quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Itália - Capri

Capri
Levantámo-no cedinho, tomámos o pequeno-almoço e fomos em direcção á Marina Piccola, comprámos o bilhetes que custaram 26 € p.p. ida e volta e apanhámos o ferry em direcção a Capri ás 9:45 e ás 10:15 já estávamos em Capri, nós e mais umas centenas de pessoas, não se conseguia andar ali naquela zona, fila para comprar bilhete para o funicolare que além do carro é a única maneira de subir para o centro de Capri, mais uma fila para entrar no funicolare, mas lá conseguimos e quando chegámos lá a cima a vista era simplesmente deslumbrante.
A chegada á Marina de Capri
Capri
Capri é uma ilha italiana da Península Sorrentina, no lado de sul do Golfo de Nápoles. Tem sido um resort desde a República e é parte da região da Campânia.
Centenas de pessoas a chegarem

Marina Grande
A cidade de Capri é o principal centro de população, em Capri. Possui dois portos adjacentes, Marina Piccola e Marina Grande (o principal porto da ilha).Anacapri está separado e é localizado no alto das colinas a oeste.
Táxis de Capri
A etimologia do nome Capri pode ser rastreada até os gregos, os primeiros colonos registados para povoar a ilha. Isto significa que, "Capri" provavelmente não deriva do Latim "Capreae" (cabras), mas sim o grego "Kapros" (javali).
Praia pública de Capri
Capri-Zona da Marina Grande
Assim que se chega no funicular E damos alguns passos estamos na Piazza Umberto I que é conhecida como a lendária "Piazzetta", que, a partir do terraço com colunas brancas do comboio funicular, abre-se a uma vista fabulosa do Monte Solaro.
Viagem no Funicolare

As "estradinhas"
O Funicolare
A Piazzetta é o centro da ilha de Capri para os turistas e habitantes locais. Todas as pessoas que chegam a Capri têm de passar pelas passagens estreitas á esquerda entre os diversos bares onde os habitantes locais se reunem para o almoço ou simplesmente para conversar, a privacidade é garantida pelos guarda-sóis supostamente utilizados para proteger os clientes contra o sol.
Vista de Capri
Nós optámos por ir na outra direcção também cheia de lojas de um lado e de outro, vimos uma placa a dizer Marina Piccola e depois de perguntarmos a uns policias como se chegava lá começámos a descer e ainda descemos durante os 10/15minutos e claro que quando vimos o mar já nos parecia um Óasis, atravessámos a estrada, descemos uns degraus onde havia um restaurante, para baixo viamos a praia, imensas plataformas de cadeiras de sol e uma casinha com um senhor a receber dinheiro, percebemos que era uma praia privada e perguntámos quanto era ao que o senhor respondeu”14€ as cadeiras e 17 € as camas/espreguiçadeiras, ficámos na dúvida afinal ainda era algum dinheiro mas estávamos com tanta vontade de dar um mergulho, estávamos em Capri e também não é todos os dias que se paga para estar na praia e era uma experiência, decidimos pagar e foi a melhor coisa que podiamos ter feito.
Vista deslumbrante

Piazzetta

Os mini autocarros
As famosas sandálias de Capri

As ruelas
A caminho da Marina Piccola
A caminho
O óasis
Achámos a praia e todo o conceito engraçadissimo, eu sentia que tinha recuado no tempo porque estava rodeada das casinhas de madeira tipicas da praia ás cores, a água era quente(como em todo o mediterrâneo)e transparente, a paisagem maravilhosa ao lado das Faragnoli Rocks, os iates enormes que estavam parados alguns metros á frente com todos os luxos, com empregados a tirarem as motas de água da gragem dos barcos era surreal!
A beleza das paisagens
A praia privada

A praia e as casinhas
Água transparente e quente!!


Passámos um dia espetacular na praia e valeu bem a pena os 17 € por pessoa que pagámos!No final da tarde quando nos preparávamos para sair estavam as italianas e italianos já nos balneários a tomarem banho, a maquilharem-se e saiam dali já prontinhos para ir passear, achámos fantástico e tão diferente de nós, todas as praias deles tem vários chuveiros e balneários, seja pública ou privada!
As cadeiras e as casinhas

Os "barquinhos"


Faragnoli Rocks
Saimos de praia e logo á saida apanhámos um autocarro para o subir para o centro de Capri(1 €), o autocarro era minuscúlo e a viagem foi um “terror” nas estradas estreitas com curvas e contra curvas que eles têm,e conseguiam passar dois autocarro onde um português só passava com um carro!!Espantoso!

Chegámos á Piazzetta onde num dos lados está a Camâra e no pátio da camâra, há o tronco de uma coluna e um fragmento de uma base circular mármore, descoberta na década de 1920 durante a construção do porto, e, provavelmente pertencente ao Villa Augustea do Palazzo a Mare. A Piazzetta era o centro da vida local, onde mercados de vegetais e peixe tinham lugar e quando, muito raramente considerando a escassez do produto em tempos passados, a carne também era vendida. Não foi até 1938, quando os jovens Raffaele Vuotto decidiu colocar algumas mesas na praça, que a Piazzetta começou a assumir uma aparência mais moderna. A partir desse momento em diante a Piazzetta tornou-se o ponto central da ilha da vida social, que anteriormente tinha sido realizado predominantemente em hotéis e em casas particulares.
Igreja de S.Andrea
Piazzetta
Igreja de S.Andrea
Caminhámos pelas ruas onde se encontram as grande lojas de marcas mundiais, cafés, esplanadas, hóteis espetaculares, imensas pessoas a passearem inclusivé árabes e muçulmanos, nós também parámos numa loja para fazer compras na Via Camerelle onde estão alguns dos melhores e mais conceituados restaurantes, tão bonitos que eu passeipor um que achava que era uma loja de decoração:) ! A Via Camerelle liga depois com a Via Tragara , uma estrada que remonta à época romana.
As lojas das grandes marcas










Uma moradia espetacular
A estrada é plana e bem conservada, com imensos hotéis, restaurantes de elite e magníficas moradias, das quais pode-se apenas vislumbrar das entradas no meio à vegetação exuberante propriedade. Edifícios de especial atenção ao longo da Via Tragara incluem a Igreja Evangélica alemã, construída em estilo típico transalpina e mais usual para Capri; Villa Discopoli, a residência do escritor Rainer Maria Rilke; Villa Lo Studio onde o poeta Pablo Neruda ficou e o Hotel Punta Tragara , que diz-se ter sido concebido, mesmo que apenas em parte, pelo arquitecto Le Corbusier.
Via Camarelle
Via Camerelle
Estava na altura de descer no funicular para comprar alguns souvenirs e apanhar o último ferry de volta a Sorrento.
Restaurantes na Via Camerelle

Ficámos encantados com Capri e com pena de não poder ver melhor e estar lá mais tempos, mas de certeza que vamos voltar não só a Capri mas a toda a Costa Amalfitana que adorámos e é uma excelente zona para passar férias porque existem mil e uma coisas para se fazer e conhecer e ao mesmo tempo é óptimo para o Dolce Fare niente, talvez para a próxima fiquemos por um periodo mais longo

4 comentários:

  1. Mais uma boa descrição com a companhia de belas imagens, desta vez sobre a Ilha de Capri.
    Um abraço

    ResponderEliminar
  2. Muito lindo! É assim que eu gosto, muita imagem para ficar bem por dentro e viajar de outra maneira. Parabéns.
    Bj.

    ResponderEliminar
  3. João Morgado, ficamos contentes que tenhamos conseguido passar um bocadinho do vimos e sentimos em Capri enão há melhor maneira do que através de fotografias!

    Obrigado!

    ResponderEliminar
  4. Lu,

    Confesso-lhe que estávamos com receio de ter colocado demasiadas fotgrafias mas não conseguia escolher mais para eliminar porque só assim podem ter uma ideia do que é estar lá!

    ResponderEliminar

As Viagens

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails